Submarino

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domingo, 28 de março de 2010

A Rede Globo contra os Correios

                    Vocês devem ter acompanhado a matéria no Jornal Nacional falando contra a falta de cumprimento de prazos na entrega de encomendas pelos Correios. Se fosse apenas interesse em defender os interesses da sociedade, podem ter certeza de que a matéria não teria saído. A Globo é capitalista ao extremo, e defende o interesse de empresários preocupados apenas com seu próprio bolso. Se dependesse da vontade deles, os Correios já teriam sido privatizados há muito tempo. O povo brasileiro, na sua santa ignorância, não sabe que uma empresa privada não entregaria NADA em cidades pequenas, pois nestas cidades, os Correios não obtem lucro devido ao pequeno movimento das agências. O primeiro passo que uma empresa privada daria ao comprar os Correios seria fechar TODAS  as agências em cidades pequenas, e sua população, quando precisasse pegar alguma correspondênica, ou mesmo enviar alguma carta ou encomenda, teria que se deslocar até a cidade mais próxima para isso. Os Correios prestam um serviço social, obtendo lucro nas grandes cidades para com este lucro manter as pequenas agências nas cidades do interior. Isso a Rede Globo não vê, e mesmo que veja, nunca divulgará.

O Serviço Público e a Construção de Um Mundo Melhor (parte 1)

                                 Estarei trazendo aqui alguns textos sobre o Serviço Público, sua qualidade, sua esfera de ação, seu impacto na sociedade. Com tantas privatizações que já ocorreram, e com os prejuízos que trouxeram para a sociedade, está na hora de a sociedade brasileira abrir seus olhos e exigir a permanência do serviço público acessível e de qualidade.

                    Ao longo das últimas décadas nosso mundo tem passado por inúmeras mudanças, trazendo incertezas e possibilidades. A recente crise mundial demonstrou que a experiência do neoliberalismo dos últimos 30 anos fracassou. Antes da crise, a teoria do estado mínimo e a tese de que o mercado tudo regularia eram amplamente aceitas pelo mundo. A atual crise mudou o comportamento do Estado, que teve que tomar medidas para conter o avanço da crise. Estas medidas acabara sendo mais voltadas ao socorro do mercado financeiro e das empresas. Medidas tais que  ao invés de ajudar na resolução da crise e preservar um mínimo de capacidade de ação do Estado e de suas políticas públicas, protegendo os trabalhadores e as populações mais carentes, aprofundaram a pobreza e dificultaram o acesso aos serviços públicos básicos como saúde e educação, fundamentais para a superação da crise e para a inclusão social.
                    Se com a globalização internaionalizamos uma grave crise financeira, precisamos tambem construir e internacionalizar um mundo melhor. Trabalho decente, justiça social e serviço público de qualidade para todos. Estas são propostas que devem ser o centro da estratégia de combate à crise. O principal desafio é o fortalecimento dos efeitos da crise e para a modelagem de um novo estado. Esse novo estado deve ter um papel civilizatório, ser o provedor de serviços essenciais como saúde, segurança, educação, justiça, saneamento, água, transporte e energia.
                    A Internacional de Serviços Públicos - ISP - com o apoio da CONDSEF, ao defender os serviços públicos de qualidade, defende um mundo melhor, com igualdade de oportunidade para todos e todas, com qualidade de vida e inclusão social. Para a ISP, um mundo melhor depende diretamente da qualidade e da quantidade de serviços públicos oferecidos à população. É fato que os serviços públicos de qualidade são fundamentais na redução da pobreza e no resgate da autoestima dos cidadãos. Ao defender os serviços públicos de qualidade, o SINTRAFESC, a CONDSEF e a ISP declaram apoio incondicional à Campanha do Trabalho Decente da Organização Internacional do Trabalho - OIT - e contribuimos para que os Objetivos do Milênio sejam alcançados.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sentimentalismos

                    Falando um pouco mais sobre felicidade, decepções e outras idiotices sentimentalistas que cometemos, estou aqui de novo. Estou aqui pra debater com vocês como a vida toma rumos inesperados, sonhos que parecem tão bem fundados, começam a ruir e nada há que impeça a total ruína. Nessas horas eu lembro da poesia realista da banda Catedral, que fala só a verdade, verdade essa que às vezes não queremos ver:

“Na areia eu fiz um castelo de sonhos para o meu amor, na areia eu vi meu castelo ruir depois de um vendaval, estou tão só...”

Pode ter certeza, quando precisamos de outras pessoas pra realizar certos sonhos, esses sonhos são só castelos na areia...

domingo, 21 de março de 2010

O Brasil é a Bola da Vez

                    Há algum tempo atrás, postei aqui o vídeo em que o Lula discursava sobre o fato de o Brasil ser  palco das Olimpíadas. Eu discordei um pouco naquela época, mas agora, pensando no lado econômico (porque não tenho interesse por olimpíadas), vejo vantagens. Haverá investimentos no Brasil que serão realizados por empresas privadas. O juro mundial contiuará estável, o Euro está baixo, o Dólar está equilibrado, o que valoriza o Real. Isso é bom. O dinheiro dos europeus será investido aqui. A França e a Alemanha, mesmo com a quebra de algumas economias fracas da União Européia, serão beneficiadas com a crise. O Brasil é a bola da vez.
                    Aos que compram ações, meu conselho é: Comprem e esqueçam. Isso mesmo, façam investimentos a longo prazo, pois haverá retorno.

sábado, 20 de março de 2010

Como se Recolocar no Mercado de Trabalho (http://www.andersonhernandes.com.br/2009/04/13/como-se-recolocar-no-mercado-de-trabalho-2/)

Muitos profissionais têm dificuldades para recolocar-se no mercado de trabalho, e motivos para isso não faltam: o excesso de profissionais desempregados, a falta de qualificação e a alta competitividade são alguns deles. Mas como podem conseguir uma melhor recolocação?
O ponto inicial é avaliar suas qualificações profissionais e certificar-se de que elas estão adequadas à vaga pretendida. Isso se aplica aos cursos e habilidades pessoais do candidato. É muito comum que candidatos à vaga preparem currículos com qualificações e cursos totalmente desalinhados com a vaga pretendida. Recentemente, ao entrevistar uma candidata, fiquei decepcionado quando ela mencionou que pretendia fazer um curso de graduação numa área totalmente diferente da proposta da vaga. É claro que a vaga foi encaminhada para outra profissional.
Na entrevista, o profissional nunca deve se esquecer do marketing pessoal. Por mais óbvio que possa parecer, muitos profissionais ainda não se vestem adequadamente para uma entrevista. Para os homens: esqueça a barba por fazer, camisetas e calças jeans. Para as mulheres: minissaia, miniblusa e decotes acentuados nem pensar. É importante mencionar que o marketing pessoal pode ser decisivo.
Durante a entrevista, o candidato deve tomar muito cuidado com as pegadinhas, pois o entrevistador muitas vezes faz perguntas visando avaliar o seu comportamento. Nesses momentos, notamos que existem candidatos que relutam em falar sobre assuntos como erros cometidos, agindo como se isso nunca tivesse acontecido, o que não é verdade. Por isso, sempre fale a verdade ao entrevistador, procure citar exemplos que demonstrem suas habilidades ao lidar com adversidades e, por mais difícil que seja, mantenha a calma.
A empresa abre uma vaga de emprego para atender a uma necessidade dela. Para que você possa se recolocar no mercado de trabalho, as empresas devem compreender que você está preparado para atender a essas necessidades. Por isso, não basta saber fazer, você precisa demonstrar que sabe. Portanto, comunicar-se bem é fundamental. Assim, não deixe de treinar seu modo de falar para expressar-se com clareza, jamais usando gírias e procurando sempre falar com o olhar no entrevistador.
A recolocação no mercado de trabalho torna-se mais fácil para aqueles profissionais que investem no seu desenvolvimento. Portanto, leitura, cursos e palestras contam muito. Existem muitos cursos e palestras gratuitas promovidas por empresas, entidades de classe, prefeituras e escolas onde os profissionais poderão se equipar melhor para alcançar um bom emprego. Com tantos profissionais desqualificados, você estará um passo à frente por ter qualificação superior. Não se esqueça de que são poucas as empresas que estão dispostas a dedicar tempo para treinar seus profissionais em tudo que precisam.
Acima de tudo, a força de vontade é fundamental para ser contratado para um novo emprego. Não se pode esperar que o emprego caia sobre a sua cabeça. É preciso esforço. Portanto, não desista e certamente será bem-sucedido!

Curso Técnico, Faculdade Convencional ou EAD?

                    Há anos vem se discutindo sobre a formação de profissionais em cursos técnicos.
                     Um profissional que participa de um curso técnico consegue ingressar no mercado de trabalho em tempo mais curto que um profissional que faz, por exemplo, um curso de bacharelado. Isso se pelo motivo de que em aproximadamente 18 meses o profissional técnico recebe um diploma de formação, possibilitando atuar nela, diferentemente do outro profissional que precisará de 48 meses ou mais para formar-se.
                     Em alguns casos, os cursos de graduação tornaram-se cursos totalmente dispersivos, perdendo completamente o foco e com isso deixando de dar uma formação adequada ao profissional, diferentemente da maioria dos cursos técnicos, que por serem de curta duração, precisam de foco para possibilitar o profissional o preparo necessário para atuar na área.
                    Uma pesquisa recente, realizada pelo Centro Paula Souza, ligada ao Estado de São Paulo, aponta que a empregabilidade dos alunos formados em escolas técnicas é de 73%, excelente. Além disso, a remuneração média aumentou 22% em relação à pesquisa anterior. Esses dados só enfatizam que a profissão técnica ainda é valorizada por muitas empresas que perceberam que é possível encontrar pessoas com a qualificação procurada.
                    Outra opção a esses profissionais são os cursos de graduação de curta duração ou tecnológicos, onde por um período de aproximadamente 24 meses, o profissional recebe um diploma de formação superior, com direito a inclusive ingressar em um curso de pós-graduação se assim desejar. Apesar desses cursos se proliferarem pelas faculdades e universidades do Brasil, alguns profissionais e empresas, na maioria das vezes por falta de informação, menosprezam profissionais formados nesses cursos.
                    Tão importante quanto ter uma formação técnica é ter habilidades e comportamentos que o mercado valorize, pois a formação não é tudo em um profissional. Assim, pense em como o seu marketing pessoal, sua capacidade de comunicação, seu trabalho em equipe, seu modo de lidar com problemas e seu equilíbrio emocional, para citar apenas algumas características, contribuem para seu sucesso profissional e aumentam a sua empregabilidade. Se você fizer isso terá diferenciais que o valorizarão no tão competitivo mercado de trabalho.

Fonte: Anderson Hernandes

sexta-feira, 19 de março de 2010

Brasil!!!

                    Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a partir de 1º/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira. Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)
                    Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas custas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social. Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
                    Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias. Isto é um incentivo a criminalidade nesse pais de merda, formado por corruptos e ladrões. Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS

Pensemos nos Bons Acontecimentos!

“Uma das razões pelas quais temos tantos problemas nesta vida é porque insistimos em esquecer coisas que deveríamos lembrar e porque, deliberadamente, nos lembramos de coisas que deveríamos esquecer”.
(Arthur Graham)

                    Temos a tendência a pensar em coisas que nos afetaram, nos amarguraram, nos entristeceram; seja uma ofensa, uma traição, a perda de alguém...
                    Coisas e situações que insistem em permanecer em nossa mente, e, se não reagirmos, podem provocar estragos profundos, cerceando ações e amplificando as dificuldades.
                    Já as coisas boas, tendemos a esquecer com facilidade. No entanto, são elas que nutrem nossa mente de forma positiva, proporcionando uma sensação de bem-estar e estimulando a criatividade e vontade de realizar.
                    Pensemos, então, nos bons acontecimentos!

Florianópolis sedia cursos em Ouvidoria

                    Contando com profissionais altamente qualificados, a Associação Brasileira de Ouvidores, seccional de Santa Catarina (ABO-SC), em parceria com a empresa OMD Soluções para Ouvidorias, desenvolveu e vem ministrando o Curso de Capacitação e Certificação em Ouvidoria, reconhecido em todo o Brasil. Já participaram do curso 520 profissionais das esferas pública e privada de todos os estados brasileiros e Distrito Federal. O aumento no número de participantes, a cada semestre, demonstra o reconhecimento pela qualidade do Curso. A última edição, realizada nos dias 16, 17 e 18 de março, contou com 53 participantes oriundos de 18 estados brasileiros e do Distrito Federal.
                    A importância da ouvidoria, como instrumento de aprimoramento democrático e defesa do cidadão, reconhecida pelo aumento no número de ouvidorias nas entidades públicas e privadas, tem gerado uma demanda crescente por informações e técnicas de funcionamento desses órgãos. Conscientes disso, a ABO-SC e a OMD, além de oferecer o curso acima, foram buscar no Canadá um curso avançado em Análise sistêmica com o uso da metodologia “SORT”, para Ouvidoria. O curso é inédito e exclusivo no Brasil e será ministrado, em Florianópolis, nos dias 3 e 4 de maio de 2010, pelos criadores da pioneira e inovadora metodologia para realização de análises sistêmicas que permitem investigações abrangentes das manifestações recebidas pela Ouvidoria - ANDRE MARIN, Ouvidor de Ontário, Canadá e GARETH JONES, Diretor do SORT. Ontário é a província mais habitada do país, onde vive um terço da população canadense. A metodologia SORT (Special Ombudsman Response Team) adquiriu reputação internacional por identificar e enfrentar os principais problemas que afetam a população de forma ágil e eficaz e ser adaptável a qualquer organização. Esta metodologia tem auxiliado ouvidores a obter melhorias drásticas nos produtos e serviços prestados por órgãos públicos e pela iniciativa privada em vários países. Este evento é uma promoção conjunta da Associação Brasileira de Ouvidores - Secção Santa Catarina (ABO-SC) e da OMD Soluções para Ouvidorias em parceria com a Ouvidoria de Ontário, Canadá. As palestras terão tradução simultânea adaptada ao contexto das ouvidorias brasileiras, bem como, todo o material será disponibilizado aos participantes na língua portuguesa. Mais informações e inscrições no link www.omd.com.br/cursos/avancado2010/index.php

sábado, 13 de março de 2010

Grande Eduardo Spohr!!! Você Merece.

A Amazônia é Nossa!!! (Senador Cristóvam Buarque)

                    Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educação, Senador Cristóvam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristóvam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
                    "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
                    Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.
Se a Amazônia, sob uma óptica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
                     Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um País.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
                     Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas a França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um País.
                    Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
                   Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
                    Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, é justo que internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
                    Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir a escola. Internacionalizemos as Crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!!!"

Vida Eterna

                    Uma espécie de água-viva, a Turritopsis Dohrnii, conseguiu rejuvenescer indefinidamente as suas células, como uma borboleta que sempre volte ao estágio de larva e comece tudo de novo. Esse fenômeno foi descoberto pela bióloga italiana Maria Pia Miglietta, e está preocupando a comunidade científica, pois pode causar um desequilíbrio no ecossistema.

Definição Prática de Hardware e Software

“Software é aquilo que o usuário xinga, e Hardware é o que o usuário chuta”.

27 Anos de Vírus

                    Comemoramos (?) 27 anos da aparição do vírus de computador. Alguém de nome Fred Cohen criou as primeiras pragas virtuais experimentais para sustentar sua tese de doutorado em Engenharia Elétrica, definindo vírus como “todo programa capaz de infectar outros programas, modificando-se de modo a se integrar a eles”.
                    O trabalho foi apresentado num seminário de segurança em 10 de novembro de 1983. Os vírus potencialmente danosos nasceram em 1986. O mais famoso foi o vírus “sexta-feira 13”, residente em memória, que levou esse nome por sempre se ativr nesta data.

SPAM - Presunto Enlatado

                    Spam era a marca de um presunto enlatado fabricado pela Hormel Foods desde a década de 30, que ficou famosa por ser pedida de modo jocoso numa comédia inglesa de nome Monty Pyton, quase cinqüenta anos depois. No âmbito da Internet, a palavra designa propagandas, alertas infundados, boatos sobre vírus, correntes da sorte, pirâmides da fortuna, propostas de trabalho e toda sorte de lixo eletrônico que nos é enviado sem nossa solicitação.
                    O interessante é que fora do meio virtual também recebemos uma espécie de spam em papel, como propagandas de mercado, folders, folhetos e todo tipo de ofertas e mala direta. Haja paciência.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Roteador da Cisco promete taxa de transferência de 322 Tbps

                    Enviar quatro bilhões de música em um minuto ou conectar toda a população chinesa numa chamada de voz e vídeo ao mesmo tempo. Esta é, segundo o site Silicion Alley Insider, a capacidade de transferência do novo roteador da Cisco. A taxa do equipamento é de 322 Tbps.
                    Outras possibilidades apontadas pelo site são:
• transferir todos os filmes já feitos em quatro minutos
• transferir a bíblia inteira em 0,000000014
• transmitir entre computadores a sequência inteira do DNA de 56 mil pessoas em um segundo
• baixar toda a biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos em um segundo
                    Segundo o diretor-executivo da Cisco, John Chambers, o CRS-3, nome do equipamento dos 300 Tera, poderá ajudar a potencializar serviços como de vídeo, aparelhos móveis e computação em nuvem.
– O vídeo dá vida à internet e a maioria dos dispositivos que surgirão na rede vai evoluir rapidamente para vídeo – aposta o executivo.
                    De acordo com a companhia, a AT&T – maior empresa de telecomunicações dos EUA – já está testando o novo roteador. A previsão da empresa é de que o equipamento esteja disponível no mercado mundial no terceiro trimestre de 2010.

sábado, 6 de março de 2010

Prostituição e Drogas com o apoio do ESTADO

                                    Esse texto saiu atrasado, mas vale à pena.

                    O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Pensa-se que o carnaval é uma brincadeira típica do Brasil, mas várias cidades do mundo como Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras, também a celebram anualmente.
                    O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. Assim como atualmente ela é uma tradição em vários países, na antiguidade, o carnaval também foi praticado por várias civilizações. No Egito, na Grécia e em Roma, pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.
                    A diferença entre o carnaval da antiguidade para o de hoje é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desde Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco.
                    Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.
                    Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para evitar maiores transtornos. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências impostas aos medievos no período da Quaresma.
                    Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na antiguidade.
                     Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.
                      O carnaval na Idade Média foi objeto de estudo de um dos maiores pensadores do século XX, o marxista russo Bakhtin. Em seu livro Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, Bakhtin observa que no carnaval medieval – “o mundo parecia ficar de cabeça para baixo”. Vivia-se uma vida ao contrário. Era um período em que a vida das pessoas tornava-se visivelmente ambígua, pois a vida oficial - religiosa, cristã, casta, disciplinada, reservada, etc. – amalgamava-se com a vida não-oficial – a pagã e carnal. O sagrado que regulamentava a vida das pessoas era profanado e as pessoas passavam a ver o mundo numa perspectiva carnavalesca, ou seja, liberada dos medos e da ética cristã.
                       Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo, numa das maiores adorações aos deuses pagãos do planeta e, por tabela, na maior apologia à prostituição apoiada pelo Estado. Você participa? De que adianta campanhas contra o sexo irresponsável e contra às drogas se o Estado apóia tudo isso com uma divulgação em massa na mídia e participação de grande parte da população, que nos demais dias do ano tenta passar uma imagem de moralidade e respeito???

O Neocolonialismo Americano

                    Os Estados Unidos sempre utilizaram desculpas para invadir outros países, a velha história de que o adversário possui armas químicas ou algum outro artefato que pode "destruir o mundo" ou abriga terroristas, etc... Na verdade os reais motivos são econômicos e militares, como na guerra do Iraque em 2003, o motivo aparente era a captura de Sadam e o aprisionamento de armas químicas que o Iraque supostamente estava construindo. Mas os EUA queriam mesmo dominar o mercado petrolífero e vencer a influênica do Euro, moeda adotada nas negociações envolvendo petróleo no Oriente desde 2000.
                    Porque os povos árabes precisam (de acordo com a visão americana) ser democratizados e libertos da opressão? Que democracia é essa que vem do céu em forma de bombas? Que liberdade é essa que precisa ser imposta à força? Por isso minha comparação entre EUA e Império Romano. O Império Romano escravizava os povos enquanto Roma, a capital, crescia e progredia com avanços muito a frente do seu tempo. Os EUA tambem, invadem países fracos, dominam a economia, criam governos fantoches, e empurram goela abaixo sua "democracia".

O Exército Romano

               Roma era poderosa devido ao seu exército, de uma força soberba e bem treinado, com uma disciplina e armas superiores à maioria dos seus inimigos.
A base do exército era a legião, de dimensões variáveis, que no tempo de Augusto tinha seis mil homens, todos cidadãos romanos voluntários, que serviam durante vinte anos. A legião dividia-se em 30 manípulos e estes em duas centúrias. Os principais oficiais eram os centuriões, cada um responsável por cem homens, derivando daí o nome de centúria.
Nos anos 200 d. C. a legião tinha apenas dois mil homens.
               Cada legião contava com o apoio de uma força auxiliar de não romanos mobilizados para o exército, que tinha mais ou menos a mesma quantidade de homens.
A força total de um exército variava, tendo com Augusto 28 legiões, que eram deslocadas de local para local conforme as necessidades da defesa.
               As legiões eram leais apenas aos seus próprios generais, conferindo-lhes popularidade e poder, como foi o caso de Júlio César.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Novo Império Romano (continuação)

                    O Império Romano tinha uma forma interessante de conquistar os povos ao seu redor, alegando que eram  bárbaros, sem cultura, e que Roma era a luz para os povos, e iria levar civilização e liberdade a eles. Mas a verdade é que sempre houve interesse comercial ou militar por trás de todas suas conquistas. Cartago, por exemplo, dominava o comércio da época, e por isso havia interesse romano em dominar aquela região. Veja esse texto que retirei de "www.historianet.com.br": 

"Roma interessava-se pelo controle sobre a Sicília, grande produtora de trigo; terras da península Ibérica, produtora de prata e pelo controle do comércio que estava nas mãos dos cartagineses. Cartago pretendia aumentar seu raio de dominação econômica, desalojando os comerciantes gregos do Mediterrâneo. Os romanos venceram a Primeira Guerra Púnica (264 -- 241 a.C.) e passaram a dominar a Sicília, a Sardenha e a Córsega. No final do século venceram uma segunda Guerra Púnica ( 218 -- 201 a.C.) quando as tropas de Cipião, o africano derrotaram Aníbal, famoso general cartaginês, obrigando os derrotados a entregar sua frota de navios e a Espanha. Estava dominado o Mediterrâneo ocidental.
O exército fortaleceu-se, o comércio desenvolveu-se e gerou riquezas para Roma, que passou a atacar os estados Helenísticos do Mediterrâneo Oriental, aos poucos conquistados durante o século II a.C. A terceira Guerra Púnica (149 -- 146 a.C.) teve como pretexto o conflito entre os Cartago e a Numídia, aliada de Roma, foi responsável pela derrota definitiva de Cartago, e completamente arrasada pelos romanos, que passaram a dominar o Norte da África e escravizaram cerca de 40 mil homens." 


                    A idéia que prevalecia em Roma era uma idéia expansionista, "um imperador para um único império", império esse que deveria abranger todo o mundo conhecido da época. Os povos ao redor lutaram por sua liberdade, mas nunca puderam fazer frente ao poderio romano, ao exército profissional de Roma, que foi o primeiro exército treinado com disciplina e lealdade aos seus generais. Isso lembra muito um certo país... (continua...)

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Novo Império Romano

                    Este texto será apenas uma introdução ao assunto que quero tratar mais detalhadamente. Parei pra pensar a respeito e percebi que os EUA são o novo Império Romano.
                    Era assim que Roma agia, justificava as invasões às regiões bárbaras alegando "civilizar estes povos". Atualmente os EUA invadem países alegando "democratizar" o povo. Coincidência?

Frase do Dia

Passei aqui só pra deixar esta frase:

"Descobri que meu casamento é como um workshop... enquanto eu work, minha mulher shop...."